terça-feira, 6 de agosto de 2024



                     
Então não deu certo o amor de silêncios
na rotina forçada de contínuos desalentos
Disfarçados entre quereres cegos e lentos
Peito em ardor morrendo em  desejos?

Tanto amor escondido, porém descrente
Na dúvida do amor  o imenso relento
Sofrimento juntou aos olhares desatentos
de súplicas e pedidos de uma amor corrente

Orgulho presente na infinda lida
nas dores, incertezas, desprezos de tudo
Teu rosto, abandonos, retratos de vida...

E no olhar findo de dor e de medo
saindo fogo de veneno puro
Dos nossos corpos  escusos de ódio e segredo.

Fátima   Viana

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