terça-feira, 13 de novembro de 2012
CADA VEZ QUE CHORO
E CADA VEZ QUE CHORO, EU TE SINTO
E CADA VEZ QUE CHORO
NÃO SEI SE SOFRES?
MAS EU TE SINTO!
E CADA VEZ QUE CHORO, ALIVIA MEU PENSAMENTO.
E CADA VEZ QUE CHORO, ME LIVRO DESSE PESAR
QUE É TE CARREGAR AQUI NO PEITO...
E CADA VEZ QUE CHORO PERCEBO QUE ESSA SAUDADE
SE FAZ SOFRIMENTO,
MAS CADA VEZ QUE CHORO
ALIVIO, ASSIM, O MEU PEITO
PORQUE EU TE SINTO...
E CADA VEZ QUE CHORO
EU TE SINTO
SE DERRAMANDO EM MEUS PRANTOS.
TE AMO TANTO!
QUE CADA VEZ QUE CHORO
MAIS TE SINTO...
Fátima Viana
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Meu Deus,
Espero sentir:
o despertar da mudança,
a renovação do espírito e
a felicidade tão almejada.
Porque em desespero está o meu espírito...
a minha mente resiste -e já nem sei como- a tanta dor!
Momentos que, em sua maioria, são todos de tristeza...
Prazeres que não são prazeres?
Meu olhar triste...
Essa vontade de chorar que me persegue...
E como está constante, esforçar-me para não chorar!
Meu Deus!
Meu Deus!
como pode a vida se tornar tão luta?
Tão luta para reaprender a viver sem você?
Meu Deus!
Meu Deus!
Ajuda-me a reaprender a viver sem
alguém que de me você tirou?
A quem pedir conforto por tamanhas lembranças,
por angústias infindas,
por saudades e pensamentos tão constantes?
Por vezes, até sinto
que se encurtares os meus dias, no momento e do jeito que vivo
já não seria pedir muito?
Mas, lutando contra esse sentimento:
peço-lhe forças para reaprender a viver.
Fátima Viana
domingo, 23 de setembro de 2012
Retratos e Canções
Sandra de Sá
Hoje eu me peguei, pensando em você
Te amo e nem sei como eu amo (Coisas do amor)
Te amo e nem sei como eu amo (Coisas do amor)
Quero não lembrar, que às vezes sem querer
Me apanho falando em você
Me apanho falando em você
Lembranças de nós dois, (Retratos e canções)
Um filme de amor, que nunca chega ao fim
Um filme de amor, que nunca chega ao fim
Quem sabe se você ainda pensa em mim
(Te amo e nem sei como eu amo)
(Te amo e nem sei como eu amo)
Dói no coração, às vezes que eu lembrar
Te amo, e não quero te amar
Te amo, e não quero te amar
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Saudades
Parece que vivo apulso...
Depois de você, tudo virou um fardo!
Sinto que luto para pensar que tudo
está bem...
Mas, entre um sufoco e outro...
Entre um olhar e outro,
a lembrança me arrebata em forma
de sofrimento e dor.
Dor que se apraz em
consumir meu ser...
Meu peito inflama em sofrimento
Meu olhar vago, vaga; e
agora só brota lágrimas de pesar;
lágrimas que não explicam mais nada de mim...
Lágrimas que como em uma represa aberta
Jorram sem controle e inundam toda a minha existência vazia...
Saudades de você: Mercílio Souza Silva
Fátima Viana
Fátima Viana
sábado, 11 de agosto de 2012
LUTO LUTO
LUTOSAUDADESLULUTO
LUTOSAUDADESMLLUTO
LUTODESAUDADESLUTO
SAUDADESLUTORSLUTO
DESAUDADESLUCDLUTO
SAUDADESLUTOIDELUTO
SAUDADESDEEULUTOLTO
ODESAUDAESEUILUOLUTO
SAUDADEESLUTOEUOLUTO
DESAUDADESEULUTOLUTO
Fátima Viana
Fátima Viana
segunda-feira, 30 de julho de 2012
...agora e na hora de nossa morte...
Muito orei pra não ver este momento
Pra não sentir o cheiro destas flores
Agora é tarde, tudo foi em vão
Anjos e Demônios
Dançam em minha cabeça
Não tem mais peso as mentiras
nem extensão as verdades
Tudo agora é um grande vazio
Um buraco em minha existência
E pouco a pouco, vou perdendo o controle
Não consigo entender
Ninguém precisa mais de você, do que Eu
Não eram essas as flores que você merecia
Agora muito depressa, estou perdendo o controle
Não há mais vontade alguma
Agora me falta o "Alguém".
Zéka Campos
domingo, 29 de julho de 2012
LITERATURA
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Poesia é forma de expressão literária que surgiu simultaneamente com a Música, a Dança e o Teatro, em época que remonta à Antiguidade histórica. Na própria fala - fruto da necessidade de comunicação entre elementos de uma comunidade primitiva - estão as raízes poéticas. Sabe-se que a comunicação imediata entre duas pessoas se dá pela palavra e pelo gesto, que estão tanto mais intimamente ligados quanto mais primitivo for o grupo. O gesto complementa sempre a fala, na proporção em que esta é limitada em sua inteligibilidade. Assim é que os gestos foram marcando o tom e o ritmo das palavras, até a caracterização individual dos primeiros contadores de seus feitos (caçadas) e dos feitos de sua tribo (guerras). A saliência cada vez maior do indivíduo que contava sobre a comunidade que o ouvia, acarretou a procura de fins artísticos em relação narrativa. (*)
O primeiro valor artístico destacável das narrativas primitivas foi o ritmo, a música da palavra já cantada ou simlesmente articulada. E até nas revoluções mais radicais das formas poéticas o ritmo continua a ser o elemento-chave da expressão. É certo que a motivação rítmica varia entre o passado e o presente, como também sua perspectiva imediata: a fonética. Com o desenvolvimento cultural, os aspectos primários do ritmo e do som começaram a adquirir cores intelectuais, indivíduos que pensavam não mais em função estrita dos problemas da comunidade. Novas sugestões rítmicas foram aparecendo e permitindo à narrativa constituir-se em formas fixas.(*)
Essência da Poesia - Ensaístas e filósofos já se preocupavam então com a essência da poesia, numa tentativa de desligá-la da matriz onde fermentara com outras expressões, que também foram conquistando autonomia e passando, por características afins, à qualidade de gêneros. A poesia, ligada à estrutura da narrativa, é a expressão artística que mais discussões tem suscitado em relação à sua essência.
Platão, relativamente próximo às formas primitivas, classificou-a entre as artes representativas, ou artes plásticas, ao lado da dança e do teatro. Entre o filósofo grego e os modernos estudos da ensaísta norte-americana Susanne Langer há uma longa escala interpretativa. Para ela, a poesia não é mais representativa, pois desvinculou-se da preocupação de imitar a natureza. O inglês Herbert Read chega a conclusões semelhantes, quando estabelece a diferença entre poesia e prosa: "Na prosa, as palavras implicam, geralmente, a análise de um estado mental, ao passo que na poesia as palavras aparecem como coisas objetivas, que mantêm uma definida equivalência com o estado de intensidade mental do poeta." (*)
O filósofo alemão Heidegger, ao procurar a essência da poesia em Holderlin, não afastou a possibilidade de ser ela conceitual e, ao mesmo tempo, lírica. De fato, é constante poética através dos tempos, o aspecto lírico, presente, inclusive, na obra dos grandes épicos, como em Homero, nas cenas de amor de Circe ou como em Camões, nas cenas do Adamastor e de Inês de Castro (Os Lusíadas). Por outro lado, Goethe sempre considerou a poesia como impossível de ser analisada, por se tratar de algo demoníaco.
Um ensaísta brasileiro, Júlio Braga, procurou também situar a essência poética no trabalho Conceituação Dual do Conhecimento, em capítulo que leva o subtítulo de "Conceituação Dual da Linguagem". Para ele, a poesia é uma arte gráfica, assentada num suporte neutro. Ao dividir todas as expressões artísticas em gráficas e poéticas, salienta a natureza dual dessa divisão e conclui: "Uma vez descoberta a essência da linguagem gráfica, ela reencontra seu instrumento autêntico, a palavra, com toda a sua extensão para o logos: verbal, escrita, visual, mímica, prática, filosófica, épica, dramática, coreográfica, mitogênica, cosmogônica, etc". Esses são os veículos preferenciais da linguagem gráfica, como diria o escritor, incluindo assim toda forma poética conhecida até agora. Julio Braga, entretanto, não está sozinho em seu ponto de vista, quando pensa na Música como a única expressão poética autêntica. É ainda Susanne Langer que, estudando os signos e símbolos, situa os limites últimos da experiência muito além da teoria uma vez que "as coisas inacessíveis à linguagem podem possuir suas formas específicas de concepção, ou melhor: suas formas não discursivas, cumuladas com possibilidades lógicas de significados, fundamentam a significação da música". Mais adiante cita Walter Pater: "Todas as artes aspiram à condição de música."(1) Fonte: "Enciclopédia Delta Universal, vol. 12, editora Delta S.A. Rio de Janeiro, Brasil, 1982,pg 6500-6505. "
CONSTRUÇÃO
PERDA
REBENTOS
CIMENTOS MOLHADOS
MENTE INERTE
PEDRA
SENTIMENTOS
CORAÇÃO SANGRENTO
PERCA
PEDRA
MENTE INERTE
SENTIMENTOS
CORAÇÃO SANGRENTO
FÁTIMA VIANA
sábado, 28 de julho de 2012
QUIMERAS
Quisera estar contigo
Quando o outono do meu dia acaba,
Quando a certeza do porvir se finda
Quando de mim
já não resta nada...
Quisera estar contigo
quando a partida foi uma vinda,
Quando na despedida, não existira
o adeus!
Quisera estar contigo,
quando nas quimeras dos sonhos meus
puderes adormecer-me e acordar-me
querendo não te ver...
Fátima Viana
Fátima Viana
ESCADA
A poesia urge
A poesia surge
A poesia faz de mim
espelho e retalho daquilo
que não sou
A poesia nudge
para o infinito de ti
e outras vezes renova-me
como sensações do ser
ser ter ser ver ser erguer
Fátima Viana
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